Na senda de um mito real e perdido no lugar da praia de Vila Chã, procuramos as mulheres do mar chamadas “pescadeiras”, num dos poucos lugares do mundo com mulheres arrais.
Mas onde estão elas?
E onde estão os cento e vinte barcos de pesca artesanal?
Sobram oito barcos e uma única mulher pescadeira.
Em terra de brava gente do mar, filma-se a paixão da pesca, a paixão do mar.
A equipa do filme coloca-se em cena para acompanhar a história perdida das “pescadeiras”, mulheres arrais de Vila Chã. Filma-se o mar em terra, e reinventa-se uma história num tempo em que já quase não há sinais dela – A Mãe e o Mar acaba por ser assim, também, um filme sobre a dificuldade de fazer cinema que a ficção alivia.