1975. Quase um ano volvido após a revolução, acentua-se o clima de instabilidade política com os sucessivos governos provisórios, e aguarda-se pela marcação das primeiras eleições para a Constituinte. Maria Armanda está muito inquieta, por correr a notícia da existência de uma lista de personalidades a “eliminar”, “A Matança da Páscoa”, da qual Esteves Pinto constaria. Gabriel e Leonor, militantes de extrema esquerda, fazem parte do grupo que organizou a lista. José António, primo de Natália, escreve-lhe um bilhetinho de paixão e queixume, sentindo-se abandonado depois da revolução. Snu, com o aproximar das eleições, diversifica e amplia o catálogo da D. Quixote e propõe-se editar livros dos principais líderes políticos – Mário Soares, Álvaro Cunhal e Sá Carneiro – com as suas propostas doutrinárias.