Um olhar sobre a arte de dois pares de irmãos, artistas plásticos: João Queiroz, Jorge Queiroz; Pedro Tropa e Francisco Tropa. Com João partimos para a floresta e a câmara faz-nos sentir o toque das folhas. Arvo Part e Wagner ajudam-nos a perceber que é no bosque que as lições das formas tomam peso e medida. Jorge é um universo à parte, misturado por ópera e Miles Davis. Estamos no terreno da instalação de uma exposição, o lado B da arte antes de ser vista pelas pessoas. Enquanto isso, Pedro Tropa dá boleia a Botelho até ao cume das montanhas brancas. O fotógrafo é sobretudo um alpinista que inventa imagens e desejos. Com neve, com vertigem, com a materialidade dos sentidos. Em Gaia e Veneza (Murano), há bronze e vidro para Francisco criar e moldar. Partilha da arte mais ancestral, quase secreta.